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Tenho um coração mais mole que sagu e muitos cachinhos que contam histórias. Do resto, sou metida, fresca e vivo no mundo da lua. Fim.

domingo, 20 de março de 2011

É assim que vou escrevendo...

Às vezes, quando eu fico triste, me vem uma vontade louca de ser artista. Pego o violão pelo braço, faço e me desfaço dos acordes - alguns, que nem nome tem - e começo a transformar a tristeza em canção. Mesmo que seja uma canção "esboçada" e de melodia desafinada. Sei que é inútil, mas esse é um exercício de quem quer se desvendar, de quem tem algo pra encontrar. Chaga uma hora que paro e penso: mas-o-que-é-que-eu-tô-fazendo? e quem disse que eu sei responder?
É por isso que às vezes eu saio por aí escrevendo. É como se as palavras me dissessem: Vem, eu lhe digo quem é você. Mas dizem?
Infelizmente, quando eu terminar esse texto, mal terei a certeza do porquê o escrevi. Minhas dúvidas continuarão vivas dentro de mim e, de certo modo, me sentirei um pouco feliz. Querendo ou não, são elas que impulsionam minha vida, meu ser.
Quem sabe um novo texto? Quem sabe...

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